quinta-feira, 15 de março de 2007

A diferença!

Nos últimos dois anos o partido foi chamado a pronunciar-se sobre as suas posições e propostas para o país variadissimas vezes. Seja através dos congressos, dos conselhos nacionais, dos almoços do Caldas, do congresso do mundo rural ou de outras iniciativas desse género, o Dr. Ribeiro e Castro, e a sua direcção, quiseram e, procuraram sempre, ouvir mais e mais militantes, peritos nas diferentes àreas da acção política, abrir o partido a independentes e a cidadãs e cidadãos não filiados, multiplicando as opiniões que contam na altura da definição das políticas que apresentamos ao país.
Com a moção 2009, e com o Dr. Ribeiro e Castro, os militantes deixaram de ser a claque ruidosa para serem os construtores do partido, de cima para baixo, de fora para dentro, criando raizes e laços com a sociedade portuguesa que firmam hoje créditos de credibilidade e de empatia que fazem o partido crescer.
Hoje, as políticas que o CDS apresenta ao país reflectem o pensar do partido, dos seus militantes, e acima de tudo vinculam o partido com o seu eleitorado, tornando-o previsivel na proposta e inclusivo no debate, com a vantagem de que hoje, quando o Presidente do CDS, ou qualquer elemento da sua direcção, apresenta uma proposta essa proposta é transparente, democrática, tornando-se fácil perceber os passos que levaram o partido a chegar a essa conclusão, ao contrário de um passado bem recente em que as nossas posições eram anunciadas ao país antes de serem discutidas cá dentro, e em que os militantes não tinham voz nem opinião prévia.
O CDS é um partido que vai do centro-direita à direita, de matriz democrata-cristã, assente nos valores do personalismo, da liberdade, da democracia, da familía, da propriedade privada, em que convivem democrata-cristãos, conservadores e liberais. O CDS é um partido que defende uma sociedade na qual todos temos direito à oportunidade de, através do nosso esforço, das nossas capacidades e dos nossos méritos, nos emanciparmos, prosperarmos e sermos felizes numa sociedade que sendo de todos não nega o individual, e em que o individual estará sempre ao serviço de todos, pois os frutos do esforço individual, do trabalho de cada um de nós criarão essa sociedade das oportunidades e da prosperidade. Porém, para o CDS ser assim no país tem que sê-lo primeiro cá dentro, e nesta altura da nossa vida enquanto partido, julgando o nosso percurso, e conhecendo quem está disponivel para liderar o partido, torna-se claro que o único que serve os interesses do partido, e o único que coloca o partido ao serviço de Portugal é o Dr. Ribeiro e Castro.

João Salviano